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Certa vez, eu ouvi uma lenda na qual um monge dizia que "quanto maior a distância, maior nosso tom de voz". No entanto, a distância que era descrita não era a física, mas a mental.
Quando estamos brigados, chateados com a pessoa com que falamos, tendemos a gritar para que nos ouçam. Queremos impor nosso ponto de vista sem deixar o outro falar. Não olhamos para a pessoa que fala, muito menos mantemos uma postura receptiva.
Já quando estamos em sintonia com nosso "ouvinte" não é preciso nem usar as palavras. Quem nunca conversou com um amigo apenas com o olhar? Isso demonstra claramente que a nossa tendência a ouvir e conversar está ligada com nosso grau de envolvimento.
Todos os dias podemos perceber a interferência da comunicação em nossa vida de maneira positiva ou não. Como nos dados apresentados pela OMS, no qual afirma-se que quase metade das mulheres que morrem por homicídio é assassinada por seus maridos ou parceiros atuais ou anteriores. E o que isso tem haver com comunicação? Simples! A comunicação é processual, isto significa que ela não acontece de forma isolada em um único episódio. Um exemplo disso seria a existência de antecedentes de violência familiar. O que de uma forma generalizada predispõe a futuro casos de violência ou a tendência de não se envolver sentimentalmente.
E aonde eu quero chegar com isso? Nosso mundo pessoal é formado das experiências que vivemos, a família é onde encontramos nossas referências. Inconscientemente, estamos formando futuros comunicadores, que poderão se espelhar em modelos hostis. E isso pode torna-los menos receptivos a relacionamentos e ainda torna-los pessoas violentas que contribuirão de forma negativa para os índices mundiais. Dessa forma causando um aumento generalizado do tom de voz e a distância sentimental que assola nossa sociedade.
massa o post ^^ a foto ficou muita boa tmb
ResponderExcluirMuito bom..
ResponderExcluirgostei da postagem, chama atenção para uma leitura com reflexão.
Parabéns!